— leia ao som de um som
— como vai?
— nessa nius o papo será sobre escolher coisas e começar elas, mas saiba que o texto não vai te levar a lugar nenhum, a não ser uma crise.
mesmo que você pense que talvez não de certo ou que não está no ponto ainda.
sabe, só…sabe, comece.
aproveitando o início, a lojinha da nius tá funcionando de novo, é isso.
quase um diário
— hoje, real hoje mesmo, vi este video:
em três meses ela decidiu mudar de vida e mudou total.
não estou dizendo para ir pro ux design, nada disso, já no caso o moura, um dia pensa em ir.
tenho pensado muito - o que já é um problema - na ideia de começar algo, ou mudar tudo que é possível.
entenda, não estou dizendo que não gosto do meu trabalho. não tenho problema algum com o que faço, contudo, tenho esse problema em querer experimentar coisas.
e a ideia aqui nem é essa, o papo é o seguinte.
tenho evitado fazer algumas coisas, e muitas vezes minha frase mais dita é “ainda não”. e por que não?
eis a pergunta de milhões. ou resposta de centavos. não sei como funciona a gíria.
tenho esse problema de querer deixar para depois ou não sentir que estou pronto para algo. muitas vezes envolve algo que eu conseguiria fazer com o mínimo de dedicação.
na maioria das vezes não falta nada para começar. apenas coragem ou força de vontade mesmo.
sempre me pego pensando em coisas que gostaria de fazer e coisas que estou fazendo, depois me perco no pensamento de onde quero estar e quem quero ser.
esse papo vem de outro papo que tive com o dimi sobre um possível workshop de escrita, queria poder sentar e contar meu processo de escrever.
falar sobre ficção cientifica soft e tudo mais que rodeia minha escrita que o dalleck chamou de melancolia cômica.
sabe, penso nisso, e sei que você tem algum plano aí, que não vou dizer para tirar do papel, - o nome já é de outro, alô tiago - mas pensar em algo que colocou na gaveta, sei lá.
normalmente são livros. as pessoas dizem:
“eu tenho vontade de escrever um livro.” “comecei um, mas não sabia como enrolar até o final”.
ou às vezes é como essa moça do video, você está numa profissão que não gosta, para comprar coisas que não precisa. se é seu primeiro dia no clube da… opa, lugar errado.
você e eu, sentado olhando um para o outro, percebemos que nada está realmente distante. no entanto (no entanto hehe), em simultâneo, parece bem distante.
não sei bem o que falta, só sei que… ainda não.
uma história rápida sobre algo estranho
o monstro
— estamos perdendo ele - disso a marinheira ao capitão.
— as ondas estão fortes demais, capitão — gritou a marinheira
o capitão, mantendo seu olhar no horizonte, olhando a besta fera saltar sobre as ondas, puxa um longo respiro e de olhos fechados pede aos deuses que aquela tempestade pare, para ele realizar sua vingança contra aquele monstro terrível.
e então…
— o que estão fazendo? — ela perguntou olhando para trás.
— brincando de pirata, mamãe — disse a pequenina — estamos atrás de um grande monstro enorme, mandão, que gosta de gritar com os piratas…
— sério? e quem é esse monstro temível, roberto? — disse ela para o marido que estava ao lado brincando com a menina.
— ninguém querida, é faz de conta, meu amor.
coisas que andei fazendo
— montei uma playlist de músicas indie e românticas em espanhol, queria treinar um pouco esse maravilhoso idioma e coloquei no mundo umas das minhas playlists favoritas. ouve aí.
a capa virou até ecobag
pira
— se você não sabe o que é uma pira, deixa eu explicar:
pira, substantivo sem gênero, momento ou pensamento que gruda como uma sangue-suga e não te solta;
— será que amanhã seremos melhores?
não quero me estender muito. por fim é isso aqui mesmo. em letras minúsculas apenas para irritar seu toc. em textos rápidos para você não enrolar no trabalho e as quintas, para ver se o crepúsculo faz sentido mesmo.
um vampiro que brilha? sério?
antes de acabar quero deixar algo útil
o dólar está: R$5,13.
nius do moura
você não entende muita coisa, mas faz sentido. sou noivo de uma incrível retratista de mulheres, dono de um cachorro chamado willinelson — uiu para os íntimos — isso aqui é como se fosse uma carta que chega as quintas no seu email e é só isso.
escrevo algumas coisas por aí. tenho três livros publicados, aqui.
alguns artigos no LinkedIn e coloco contos em carrossel no Instagram.
— até quinta, um beijo, um queijo e um cheiro.